quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um questão de princípio



Regras lançadas
Na zona de penumbra
A respota correta:
- Não estou pra ou tudo, ou nada

Não é Dworkin
Mas também é uma questão de princípio.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O vestido certo na mulher errada




Aos quinze dias do mês de maio, eles resolvem constituir matrimônio. À convidada - eu, no caso - resta a expectativa de um casamento tão belo quanto o casal. E, óbvio, a dúvida quanto ao vestido adequado.
Só mulher para compreender a dimensão deste dilema.

Entre uma dezena de vestidos provados - e um importante desabafo em ombro amigo, os cetins, saltos e afins me remetem a uma situação anterior:
Conversa de boteco – em ótima companhia, regada por dignas cervejas; o verbo em verso impera:

“O amor é como o vestido certo na mulher errada.”

Aerosmith, sim!

O espelho mostra, sem dó nem piedade, que nem sempre o modelito bacana fica bem. Mas o foco não está no reflexo e sim nos desajustes alheios.

Discordo da definição acima. Esta, penso, é a da paixão.

O amor é como o vestidinho preto básico.
Serve a todas as horas. Nunca nos deixa na mão. Sabe ser discreto. E ainda, querendo, arrasta olhares.

O preto básico ideal é atemporal, ad eternum.
A Paixão é paetê, cetim pink, lantejoula. Visual anos 80.
O amor é elegância, classe. Em que pese hoje em dia ser considerado démodé.

A paixão é carne. Lança-perfume. Volátil. A modinha, a cor cítrica, o brilho ofuscante, o justo que não deixa respirar. É tudo aquilo que vislumbra.
Repeti-lo enjoa. Sua obsolescência é programada.
É tão-somente lúdico.
Ilude.
Torna anêmico o amor.

Sinais dos tempos...O consumismo chega aos relacionamentos.
O que era objetivo passou a ser objeto. O que impera é quantidade, não qualidade.

Meus pais “vestem-se” há quarenta e cinco anos. Espécies em extinção.
Nem imagino quantos ajustes a acessórios foram necessários para tanto.

Não é recalque.
É nostalgia.
Desencanto.

Permanece a crença no amor. O ceticismo paira sobre as pessoas.




Vou de preto.
Permaneço despida.

domingo, 9 de maio de 2010

Yes! Yes!

Senha recuperada!

O que um ano e meio não faz com a memória.

Nobres espíritos: voltarei!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"A justiça é tão falível que ela própria se encarrega de reformar suas decisões."
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dos amores


Do amor que sonhei
Alazão inexistente.
Do amor que fingi
Imaturidade, bem sei.
Do amor que prorroguei
A estação se impôs.
Do amor onde argumentei
Retorno à singularidade.
Do amor que neguei
Incompatibilidade.
Do amor que odiei
Contradição?
Do amor que viajei
Pés no chão, ou pelos ares.
Do amor em que do mundo abdiquei
Plenitude ou não.
Do amor sem desejo
Amizade.
Naquele proibido amor
Eterna cumplicidade.

E há quem diga que nunca amei...

Pra não dizer...


Pra não dizer que não falei de flores:

orquídea
rosa
cravo
girassol
begônia
margarida
lírio
boca-de-leão
onze-horas
crisântemo
gérbera
strelitzia
bromélia
copo de leite
antúrio
tulipa
violeta

Nada original, mas cá estou presente, neste agradável clima primaveril - aguado!

Fico muito feliz de ter fomentado a vontade/necessidade de escrever em alguns amigos. Os blogs multiplicam-se. Só temos a ganhar – é...alguns conteúdos relativizam esta afirmação.

Flores a todos!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sorriso de poeta, em meio a retórica

Resolvi virar poeta numa segunda-feira!

Segundo Furlan, ninguém entende o que eu escrevo mesmo!

Brincadeiras a parte. Amigo (é, assim lhe considero, para seu desprazer): obrigada pelas observações sangrentas! És o primeiro e único a fazê-las.

Sei que o meu sorriso é o teu maior pesadelo, mas você jamais será poupado desta obra de arte esmaltada. Ele não se iguala a um raio de sol... mas ilumina a fria 301!