sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"A justiça é tão falível que ela própria se encarrega de reformar suas decisões."
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dos amores


Do amor que sonhei
Alazão inexistente.
Do amor que fingi
Imaturidade, bem sei.
Do amor que prorroguei
A estação se impôs.
Do amor onde argumentei
Retorno à singularidade.
Do amor que neguei
Incompatibilidade.
Do amor que odiei
Contradição?
Do amor que viajei
Pés no chão, ou pelos ares.
Do amor em que do mundo abdiquei
Plenitude ou não.
Do amor sem desejo
Amizade.
Naquele proibido amor
Eterna cumplicidade.

E há quem diga que nunca amei...

Pra não dizer...


Pra não dizer que não falei de flores:

orquídea
rosa
cravo
girassol
begônia
margarida
lírio
boca-de-leão
onze-horas
crisântemo
gérbera
strelitzia
bromélia
copo de leite
antúrio
tulipa
violeta

Nada original, mas cá estou presente, neste agradável clima primaveril - aguado!

Fico muito feliz de ter fomentado a vontade/necessidade de escrever em alguns amigos. Os blogs multiplicam-se. Só temos a ganhar – é...alguns conteúdos relativizam esta afirmação.

Flores a todos!